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Músicas para lojas: quais as melodias que mais atraem clientes

Escolher a playlist ideal pode determinar a diferença entre sucesso e fracasso nas vendas. Entenda o poder do sound branding e como aplicá-lo ao seu negócio

Imagine a cena: você entra em uma loja de artigos para praia e começa a escutar um som relaxante, como o das ondas do mar ou uma canção da época da Bossa Nova. Na sequência, você vai para um outro estabelecimento, especializado em brinquedos, e ouve apenas músicas alegres e dedicadas ao público infantil.

Saiba, caro leitor, que as escolhas sonoras de um empreendimento não são (ou não deveriam ser) ao acaso: elas costumam ser pensadas justamente para transmitir uma sensação específica, ou fazer o cliente entrar “no clima” daquele local.

Pode até não parecer a princípio, mas a verdade é que a trilha sonora pode fazer total diferença entre o que é, para o consumidor, uma experiência de compra positiva ou negativa. O aspecto musical de uma loja pode, inclusive, influenciar diretamente no bem-estar do cliente, e na decisão final de compra que ele irá fazer ao frequentar a sua loja.

Não por acaso, hoje em dia os efeitos de uma música ambiente para lojas são bastante discutidos no meio empresarial. Qual seria, por exemplo, o estilo ideal para tocar em determinado estabelecimento? O espaço deve deixar o som ligado durante todo seu horário de funcionamento? Existe algum tipo de canção ou sonoplastia nos quais as lojas devem apostar (ou evitar)?

Para conseguir as respostas para todas as perguntas acima, é preciso antes entender um pouquinho melhor sobre os efeitos que uma música ambiente traz para diferentes lojas, além de reunir boas dicas sobre como obter sucesso nesse sentido.

Por que é importante investir em música ambiente para uma loja?

Antes de entender a importância da música ambiente para lojas, é interessante conhecer alguns detalhes do chamado marketing sensorial[1] .

O marketing sensorial é um conceito que preza pelo estímulo dos cinco sentidos do cliente. Isso pode ser feito de forma individual (agindo no olfato ou a audição sozinhos, por exemplo) ou de forma conjunta.

Com o marketing sensorial, o consumidor pode ter sua atenção capturada, o interesse aguçado e, assim, realizar uma compra significativa ou passar mais tempo dentro de um determinado espaço.

Uma das maneiras mais inteligentes de trabalhar com marketing sensorial, quando o foco está na audição, é justamente pensar bem sobre as músicas que vão tocar naquele local.

Um dos benefícios quando apostamos no marketing sensorial e em uma trilha sonora para uma loja é que, naturalmente, os clientes vão passar mais tempo dentro do estabelecimento, e terão mais chances de aumentar suas compras. Afinal, eles se sentirão mais confortáveis e alinhados com o estilo do local (mesmo que nem sempre percebam isso de forma consciente) – combine isso a uma fachada atrativa e, pronto, sucesso garantido!

Isso ocorre porque, ao ouvir uma música, o corpo humano trabalha para aumentar a produção de dopamina, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Logo, quando um cliente está em um ambiente prazeroso, ele se distrai com mais facilidade e não sente vontade de abandonar a loja.

Além disso, uma trilha sonora alinhada com o propósito de um negócio pode torná-lo mais alegre e aconchegante, o que tem naturalmente um efeito positivo naqueles que se identificam com a marca. No fim das contas, prestar atenção no aspecto musical da sua empresa pode servir, até mesmo, como diferencial para negócios inovadores.

Existe a playlist certa para cada loja?

Durante uma entrevista para o Estadão, Alessandro de Paula, especialista em sound branding [criação de uma marca através do som, em tradução livre], sugeriu alguns ritmos musicais para diferentes tipos de negócios. De acordo com a análise do expert, há maior possibilidade de sucesso nas vendas após a adequação dos ritmos ao propósito de cada loja.

Alguns do estilos musicais e tipos de negócios citados foram:

  • Loja Popular: pop nacional;
  • Loja Feminina: jazz e soul;
  • Loja Masculina: downtempo e hip-hop;
  • Loja Infantil: pop internacional;
  • Loja Esportiva: deep house.

Ou seja, um bom empreendedor deve apostar nos ritmos sugeridos para o seu segmento de atuação ao montar ou encontrar uma playlist para a sua loja.

Com o auxílio da internet, é possível encontrar playlists já prontas focadas em determinados ritmos musicais ou com temas pré-definidos, como ‘as mais tocadas no momento’. Caso um empresário queira, também é possível utilizar programas, aplicativos  e sites, como Apple Music, Deezer, Spotify e YouTube, na intenção de criar playlists personalizadas e únicas de acordo com o estilo do seu empreendimento.

Não é recomendado que uma loja utilize uma estação de rádio aberta, pois elas podem apresentar interrupções na programação de músicas, como propagandas externas e anúncios de cunho político. Isso pode quebrar a magia da experiência de compra criada pela loja, negligenciando aquela sensação de exclusividade que uma boa venda demanda.

Um negócio pode, inclusive, utilizar uma rádio interna e exclusiva. Para isso, um empreendedor pode contar com recursos como a Listen Play, e criar esse tipo de serviço de forma customizada.

Sons e músicas que estimulam compras

Pelo próprio ritmo mais cadenciado, músicas clássicas e mais tranquilas fazem com que os clientes se movimentem mais lentamente por uma loja, o que os permite analisar melhor o que eles podem ou não comprar dentro daquele espaço.

Por outro lado, músicas alegres e agitadas podem trazer um senso de modernidade e popularidade para uma loja, bem como para aqueles que a frequentam.

Vale pensar, portanto, no estilo do seu negócio e no tipo de mensagem que você deseja passar (e qual público pretende atrair) antes de montar a sua playlist personalizada. Para isso, é essencial compreender o seu público-alvo, e os hábitos de consumo dos seus clientes.

Sons e músicas que desestimulam compras

A maioria dos clientes costuma passar longe de locais com sons muito altos, poluídos e de difícil compreensão durante as compras, pois esses podem dificultar análises e decisões sobre os produtos que estão sendo considerados e avaliados.

Músicas consideradas ofensivas e com palavrões também podem não fazer tanto sucesso com alguns clientes, então evitá-las é o caminho mais prudente.

Porém, mantenha em mente que, só porque uma música ou um ritmo musical não é aconselhado para as compras, não quer dizer que ele não possa fazer parte de um repertório de interesses pessoais de um cliente.

Em resumo: trate seus consumidores com respeito e jamais critique qualquer ritmo musical ou som em sua loja. Combinado?!

Como escolher a trilha sonora perfeita para a sua loja

No momento de escolher a trilha sonora perfeita para a sua loja, é importante que você considere alguns fatores. Vale também tomar cuidado para não eleger músicas ou sons que vão causar o efeito contrário do desejado nos clientes.

Confira algumas dicas para tornar todo esse processo mais eficaz:

1 – Pense no seu público-alvo

Assim como tudo o que a sua loja transmite, a playlist precisa criar uma conexão com o público-alvo. É necessário que as músicas tocadas sejam atrativas para a sua audiência pois, assim, o tempo gasto no ambiente passará despercebido, e o número de itens consumidos pelos clientes tende a aumentar.

2 – Determine o efeito que você quer que a trilha sonora cause nos clientes

Você quer que os seus clientes caminhem calmamente pela sua loja, considerando cada produto que possivelmente irão comprar, ou prefere que eles sintam-se animados, como se estivessem vivendo o melhor momento da vida? É importante que suas intenções estejam claras quanto ao impacto que você quer causar nos consumidores, já que músicas, como você já sabe, podem despertar diferentes emoções.

3 – Fuja das repetições e dos volumes exagerados

Músicas repetidas podem afugentar clientes, pois criam um senso de ausência de novidades. Procure, então, criar playlists que tenham uma boa quantidade de faixas, assim a repetição se torna mais improvável. Também tome cuidado com o volume da trilha sonora da sua loja: músicas muito altas causam confusão nos clientes, enquanto músicas muito baixas sequer são notadas.

Vale, claro, ficar de olho no feedback que os próprios consumidores dão. Eles parecem estar curtindo a seleção musical? Estão cantarolando, mexendo a cabeça e esboçando sorrisos? Isso pode ser um ótimo sinal de que a sua playlist agradou o público. Agora, se as pessoas parecerem irritadas, estão resmungando e até reclamam alto sobre o som, talvez seja hora de repensar e replanejar algumas das escolhas feitas.

Mão na massa: crie uma playlist que é a cara da sua loja, e não se esqueça de compartilhá-la com os seus clientes – via redes sociais, como Instagram ou WhatsApp, – para que você sempre esteja presente no dia a dia deles!

Use a criatividade para atrair clientes:


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