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A importância de separar as finanças pessoais das empresariais

Imagem de uma mesa com materiais de controle financeiro. Ao centro, um cofrinho rosa em formato de porquinho e, ao lado, uma calculadora científica e diversos gráficos impressos, representando análise de dados e planejamento financeiro.

Quando a rotina aperta, é comum o pequeno comerciante misturar as contas do negócio com as despesas pessoais. Mas essa prática, por mais corriqueira que seja, pode gerar dificuldades que impactam diretamente a saúde financeira do comércio.

Segundo a pesquisa Deep Dive Pequeno Varejo Alimentar, realizada pelo Instituto Locomotiva em 2023 a pedido do Compra Agora, 15% dos varejistas apontam a gestão financeira como o maior desafio do dia a dia — ficando atrás apenas das despesas do negócio. E a preocupação é geral: 8 em cada 10 comerciantes mencionam dificuldades relacionadas à gestão, e apenas 2% afirmam não enfrentar nenhum obstáculo nessa área.

Se esse também é um problema que afeta o dia a dia do seu comércio ou varejo, confira algumas dicas de organização de finanças pessoais e empresariais que o Compra Agora separou para você nesse conteúdo. 

1. Ter uma conta PJ faz diferença – e abre portas

Você sabia que 28% dos pequenos varejistas ainda usam apenas conta de pessoa física para gerenciar o negócio? Esse hábito, além de ser arriscado, dificulta o controle financeiro e atrapalha a tomada de decisões importantes.

Quando o dinheiro do negócio entra na mesma conta onde estão os gastos pessoais, tudo se mistura: fica difícil saber quanto o comércio realmente lucrou, o que foi reinvestido e até se está no vermelho ou no azul. Essa falta de clareza compromete o planejamento e aumenta as chances de descontrole.

Além disso, sem uma conta PJ, o acesso a crédito, prazos diferenciados e condições comerciais voltadas para empresas fica limitado. Muitos bancos e fornecedores avaliam a formalização financeira do negócio como critério para oferecer vantagens.

Por onde começar:

Atualmente, existem diversas opções digitais, gratuitas e feitas especialmente para pequenos empreendedores. Abrir uma conta PJ é simples e pode ser o primeiro passo para organizar as entradas e saídas do seu comércio, entender sua real lucratividade e demonstrar mais profissionalismo no mercado.

2. Conhecimento financeiro também é ferramenta de venda

Muita gente acha que finanças é um bicho de sete cabeças, mas entender o básico pode transformar o jeito como você lida com o seu comércio. Saber como funciona o fluxo de caixa, calcular a margem de lucro ou entender o que é capital de giro pode ser o diferencial entre um negócio que sobrevive e um que cresce com segurança.

Com mais conhecimento, o comerciante ganha confiança para negociar com fornecedores, definir preços, controlar melhor os custos e investir de forma mais estratégica. E o melhor: hoje existem muitos conteúdos acessíveis, objetivos e voltados especialmente para o pequeno varejo.

Dica: reservar um tempinho na semana para aprender sobre gestão pode render grandes resultados no fim do mês.

3. Quando tudo se mistura, tudo se complica

Misturar o que é da empresa com o que é da vida pessoal pode ser um dos maiores obstáculos para manter o comércio saudável. Quando o dono usa o dinheiro da loja para cobrir contas pessoais ou vice-versa, perde-se a noção real dos lucros, custos e do que é possível investir.

Isso compromete decisões importantes, como o momento certo para repor estoque, contratar alguém ou até cortar gastos. Ao mesmo tempo, a chance de descontrole cresce: fica mais fácil gastar demais sem perceber, e muito mais difícil entender para onde o dinheiro está indo.

Uma alternativa prática é definir um valor fixo mensal como seu “salário” — e tratá-lo como parte das despesas do negócio. Assim, você sabe exatamente o que entra e o que sai, tanto na vida pessoal quanto no comércio.

4. Clareza para planejar o futuro

Sem saber ao certo quanto o negócio fatura e quanto se gasta, fica muito mais difícil tomar decisões estratégicas. Separar as finanças permite enxergar com clareza o que pode ser melhorado, onde dá para economizar e o que merece investimento.

Além disso, essa organização facilita a criação de uma reserva financeira exclusiva para o comércio, algo essencial em momentos de queda nas vendas, emergências ou oportunidades inesperadas. Segundo a pesquisa do Instituto Locomotiva, 3 em cada 10 varejistas ainda não têm nenhuma reserva, o que pode colocar o negócio em risco.

Por isso, vale começar aos poucos: separe uma porcentagem mensal do lucro, por menor que seja, e trate esse valor como um compromisso do negócio com ele mesmo. Ter esse respiro faz toda a diferença para garantir segurança e estabilidade a longo prazo.

Gostou dessas dicas sobre como separar as finanças pessoais das empresariais?

Separar as finanças pessoais das empresariais não é só uma dica de organização: é uma decisão estratégica. Garante mais controle, facilita o acesso a crédito, melhora a imagem do negócio e ajuda o comerciante a dormir mais tranquilo — com menos surpresas no fim do mês e mais oportunidades no horizonte.

No nosso blog, você encontra diversos conteúdos voltados para dicas de gestão, tendências de mercado, varejo e novos produtos que irão ajudar o seu negócio a crescer e conquistar mais clientes. Abaixo, sugerimos outras leituras que podem ser úteis:

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