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Como fazer rebranding do seu negócio

Mudar a cara do seu negócio por meio do reposicionamento de marca pode ser exatamente o que sua empresa precisa

Em 2020, a cantora norte-americana Taylor Swift deletou todos os posts de seu Instagram e, no lugar das habituais fotos de sua vida pessoal e carreira, uma única imagem enigmática passou a integrar o seu perfil. Os fãs ficaram eufóricos e se perguntando o que estava acontecendo: nada mais, nada menos, do que o rebranding da marca de Taylor Swift.

Assim como aconteceu com a cantora, muitos empreendedores sentem necessidade de realizar um reposicionamento de marca quando os valores, produtos ou objetivos do negócio se transformam. E a verdade é que se reinventar, explorar novos horizontes e mudar a imagem de uma empresa pode ser muito proveitoso.

Apesar de ser algo positivo, reinventar o seu negócio nem sempre é uma tarefa fácil, já que a ação exige muito planejamento, posicionamento estratégico e estudo de mercado. Mesmo assim, e considerando o vislumbre de dificuldades, reposicionar uma marca não é impossível e pode ser alcançado por qualquer empreendedor, desde que feito com cuidado.

É por isso que compreender as vantagens dessa ação, estudar casos de sucesso e reunir dicas para realizar a tarefa no seu negócio é tão importante.

O que é rebranding, ou reposicionamento de marca?

Rebranding ou reposicionamento de marca é uma estratégia planejada de antemão para mudar a imagem que o público tem de uma marca ou de um produto.

O posicionamento de uma marca ou de um produto relaciona-se diretamente com a forma com que o público os vê, e pode acontecer por meio de inúmeros elementos, como as cores utilizadas no design da marca, o logotipo de um produto e o slogan escolhido.

Ao contrário do que muitos imaginam, vale dizer, o reposicionamento de marca não está automaticamente atrelado a erros ou polêmicas. O rebranding pode ser realizado em outros momentos de uma jornada empreendedora também, como na intenção de marcar momentos de crescimento ou uma nova parceria.

Tipos de rebranding

Rebranding não significa deletar todos os posts das suas redes, como fez Taylor Swift. A ação da cantora é apenas um dos tipos de rebranding que existem por aí, e ter conhecimento sobre todos eles é importantíssimo para entender qual escolher para a realidade do seu negócio.

Veja, a seguir, as diferenças entre os principais tipos de rebranding:

  • Rebranding Parcial: neste tipo de rebranding, apenas alguns elementos da marca ou do produto são alterados, como o logo ou a paleta de cores. As mudanças são sutis, mas não passam despercebidas e tampouco causam dissociação por parte do público;
  • Rebranding Evolutivo: assim como o rebranding anterior, as mudanças deste tipo também são pequenas, mas ocorrem com o tempo. Elas podem, muitas vezes, passar despercebidas pelo público mas, quando notadas, o consumidor tem tempo para se acostumar a elas;
  • Rebranding Revolucionário ou Radical: como o próprio nome já sugere, neste tipo de reposicionamento tudo sobre a marca ou o produto é mudado ou transformado, podendo envolver, até mesmo, novos nomes, logos ou slogans (caso Taylor Swift).

Por que o rebranding é importante e pode salvar um negócio?

É normal que marcas e negócios passem por mudanças, ou que empreendedores já não se identifiquem mais com o que seu negócio um dia defendeu. Não há nada de errado nisso, e é geralmente em situações como essas que o rebranding se faz necessário.

Um reposicionamento de marca pode ser sinônimo de um novo começo, e pode, também, trazer um outro tipo de público-alvo ou foco para uma empresa.

Quando um reposicionamento de marca é feito estrategicamente, ele pode aumentar lucros e visibilidade de um empreendimento, assim como mostrar que a marca ou o produto são capazes de se reinventar ou se adaptar quando necessário. Esses fatores podem ser atrativos para muitos clientes.

Exemplos de reposicionamento de marca

Um bom reposicionamento de marca acompanha o público por muito tempo: ele é tão bem feito e tão efetivo que se torna impossível de esquecer.

É sempre possível tirar inspiração de casos de rebranding de sucesso, ainda mais quando pensamos em grandes marcas. Veja alguns exemplos de reposicionamento de marca a seguir:

1 – Havaianas

Apesar de ser um fenômeno nacional já conhecido, as sandálias Havaianas nem sempre foram um produto com grande alcance em relação ao público.

Na década de 90, por exemplo, a popularidade das Havaianas não ia bem, e seu público-alvo era restrito. Com o desejo de mudar isso, foi realizado o processo de rebranding e o resultado foi satisfatório.

A variedade e os preços dos produtos cresceram, nomes famosos foram associados à marca, os comerciais foram transmitidos em horário nobre e novos públicos foram atingidos, considerando diferentes classes sociais. Desde então, a popularidade da marca se mantém alta.

2 – McDonald’s

Em 2004, o cineasta Morgan Spurlock lançou um documentário no qual relatava os efeitos de passar 30 dias comendo apenas itens do cardápio do McDonald ‘s, algo que conforme relatado na produção, não foi bem recebido pelo público.

Percebendo que sua reputação caía violentamente com o passar dos dias, o McDonalds foi obrigado a criar um reposicionamento de marca com o que era passado pelo restaurante, mudando, até mesmo, alguns itens do cardápio – deu certo!

Como fazer rebranding ou reposicionamento de marca no seu negócio

Como qualquer outra ação que será realizada em um negócio, o rebranding requer planejamento e boas estratégias de aplicação. Porém, com algumas dicas e recomendações em mente, o processo pode ficar mais tranquilo.

1 – Identidade visual

Os elementos visuais são os primeiros a serem notados por clientes, e podem ser importantíssimos quando falamos sobre associação de marcas. As mudanças na identidade visual de uma marca ou de um produto são as que mais entregam processos de rebranding para seus clientes e, por isso, devem receber atenção.

Conforme a necessidade e os objetivos do rebranding, elas podem ser de qualquer um dos três tipos já citados neste artigo.

2 – Presença

Uma marca precisa estar em contato com seu público e, por isso, também deve estar presente no processo de rebranding.

Para se comunicar ainda mais rápido e de maneira mais eficaz com o público, marque presença nas redes sociais e considere outros tipos de comunicação com base nos 4 P’s do marketing, como a criação de promoções e disparo de e-mails institucionais.

3 – Objetivo e planejamento

Não adianta sair fazendo rebranding por aí sem ter certeza do que você quer atingir com isso. Qual é o motivo de você precisar reposicionar a sua marca? Quais objetivos você quer alcançar com a ação? É preciso contratar uma equipe? Quais profissionais serão escalados para planejar o processo?

Esteja a par do começo, meio e fim do rebranding que a sua marca precisa para não deixar nenhuma ponta solta.

4 – Monitoramento

É preciso saber qual é o exato efeito que um processo de rebranding está causando nas pessoas. Portanto, um bom empreendedor deve estar pronto para monitorar, após o tempo de absorção, o impacto que a ação teve, podendo manter as estratégias já aplicadas ou apostar em novas.

Seja um rebranding completo ou parcial, toda marca tem o direito de mudar. Com planejamento e direcionamento, é possível reposicionar a sua empresa sem danos.

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